Hoje falar sobre como superar o câncer de mama? A princípio, a única maneira de ter alguma noção do que é passar por uma experiência é prestando atenção na história de quem já viveu e superou a doença.
Por esse motivo, quero compartilhar com vocês a história da Elizabete Belini. Aos 54 anos, permitiu dividir um pouco do que foi sua experiência de descoberta, tratamento e cura.
Diagnóstico do câncer
O começo da história da Elizabete não poderia ser mais feliz. No dia quatro de dezembro, em São Paulo, ela testemunhou a chegada da primeira neta, Sophia. No entanto, apenas dois meses depois, em fevereiro de 2015, em um exame de rotina, uma de suas médicas revelou que havia uma anormalidade em seu seio direito, um nódulo de cerca de um milímetro. Por isso, foram pedidos mais exames e, por meio de uma biópsia, confirmou-se o que ela temia: câncer de mama.
Retirada completa da mama?
Como resultado, foi necessário uma cirurgia para a retirada do tumor. O objetivo era verificar o risco de metástase, e, também, avaliar a necessidade de uma mastectomia (retirada completa da mama). A cirurgia foi realizada no dia 27 de fevereiro de 2015 e, felizmente, ela ouviu o melhor dentro do que poderia esperar: o tumor estava restrito ao local apontado pelo exame e não seriam necessárias mais cirurgias. Porém, a recomendação foi de que Elizabete marcasse consulta com um oncologista o quanto antes.
Ela conta que, ao pegar o telefone, foi tomada por um sentimento de conscientização. Contudo, se questionava como estava naquela situação. O medo do desconhecido a dominou. Isso porque, aquela velha história de que “eu nunca pensei que isso poderia acontecer comigo” ecoava em sua mente. Depois de marcada a consulta, ela foi ao centro de oncologia. Por lá foi informada de que precisaria passar por sessões de quimio e radioterapia. Porém, esse tratamento para cura que poderia lhe trazer efeitos colaterais.
Para Elisabete, a terceira semana de quimioterapia foi o momento mais difícil desde o diagnóstico do câncer, com a perda dos cabelos. Sobretudo, uma etapa que trouxe a sensação de que a sua beleza, autoestima e sensualidade estavam se esvaindo. Por outro lado, apesar de ter sido o pior momento, foi ali que ela virou o jogo e decidiu que não enfrentaria mais aquela situação com sofrimento, não alimentaria mais seu câncer com o que ele mais pedia: tristeza.
Como superar o câncer de mama?
Logo após a conclusão da quimioterapia, iniciou-se uma nova jornada. Foram 30 sessões de radioterapia feitas diariamente, de segunda a sexta. Contudo, o procedimento causava desconfortos como feridas nas mamas e manchas na pele. Mais uma fase que exigiu muita perseverança e coragem.
Em 14 de outubro de 2015, exatos 10 meses e 10 dias depois do nascimento de Sophia, a maior razão da força que Elizabete teve durante todo o tratamento, as badaladas do sino do hospital anunciavam a cura de mais uma paciente e o surgimento de uma nova vida, uma avó, que poderá desfrutar todas as emoções da vida de sua neta.
Compartilhe com as mulheres à sua volta a história da Elizabete de “como superar o câncer ” e fale abertamente sobre a importância do diagnóstico precoce. 💗
Como ajudar outras mulheres?
Eu sei que você compartilha comigo da felicidade ímpar de saber que, hoje, a Elizabete está bem. Então, eu te convido a ajudar mulheres que estão passando por essa experiência neste momento.
Na campanha Você doa, nós doamos também!, você pode doar qualquer valor, por meio da vaquinha on-line, para ajudar no combate ao câncer de mama. Nossa meta de arrecadação é de R$ 50 mil e, assim que o objetivo for alcançado, vamos dobrar o valor, totalizando R$ 100 mil. O que acha de contribuir? 🥰
A doação será feita para a ONG Américas Amiga, que promove, em território nacional, atividades pela queda da mortalidade por câncer de mama, por meio da disponibilização de instrumentos de conscientização, prevenção, detecção e diagnóstico precoce da doença. Principalmente, a população em situação de vulnerabilidade social.
